Foi uma legião de famosos que prestigiou a pré-estréia carioca de Um Certo Van Gogh, produção que Bruno Gagliasso levou quatro anos para tornar real. Além dele, o elenco conta com Pedro Garcia Neto, sobrinho de Edson Celulari. Não à-toa, o actor veterano e sua exuberante mulher Cláudia Raia estavam imponentes e empolgados, na platéia.
“Vim pelo meu sobrinho e pelo amigo Bruno. Quando eles me mostraram o texto, fiquei fascinado. Acompanhei todas as etapas de preparação, e fiquei fascinado com o que vi aqui. É visceral”, elogiou Celulari, exibindo os cabelos grisalhos.
Diante dos flashes em cima de Edson, Cláudia e Pedro, já no final da apresentação, um dos actores da peça, Marcelo Vale, se irritou. O assessor o chamou para se unir ao grupo, e ele se recusou.
“Não vou, não gosto disso, não preciso disso. Quem são eles?”, indignou-se. Num rompante, minutos depois, lá estava Vale, posando sorridente ao lado do casal, e recebendo elogios pela actuação...
Carmo Dalla Vecchia contou que foi ao teatro para prestigiar a amiga Larissa Bracher, que integra o elenco. Marco Nanini, Silvia Pfeifer, as ex-BBBs Bianca Jahara e Thalita Lippi, Sheron Menezes e Miguel Thiré, Juliana Alves e Guilherme Duarte, Oscar Magrini, Marcelo Serrado, Luciano Szafir, Flávia Monteiro, Fernanda Paes Leme e Thiago Martins, Monique Alfradique, Paula Burlamaqui, Jorge Pontual, Rodrigo Phavanello, Ana Lima, Paulo Gustavo, entre outros, aplaudiram o espetáculo de pé.
Emocionado, Bruno Gagliasso chorou. E disse que a apresentação carioca teve significado diferente.
“Aqui é o local onde moro, tenho amigos, é diferente. São Paulo e Rio são as duas grandes praças do país mas, por eu ser daqui, tem um peso maior. Queríamos mesmo encenar num teatro pequeno, que tivesse a cara do espetáculo. Foi bacana começar viajando. Estou feliz da vida. A peça é um grande encontro meu com Van Gogh. O maior tesão de um ator é ser desafiado, e eu fui em mais esse trabalho”, disse Bruno.
Apesar de evitar ao máximo falar sobre sua vida pessoal, ele fez questão de defender a imagem de Júlia Faria, condenando os paparazzi.
“Leblon é um lugar que tem bastante gente. Eu é que tenho quer tomar cuidado. A Júlia está sofrendo bastante. Isso me incomoda, me irrita. Não consigo respeitar esse tipo de imprensa. Não como vocês que estão aqui, para ouvir. A maior forma de acabar com qualquer coisa, é fazer bem o meu trabalho”, destacou Gagliasso.
Na peça, o pintor holandês é apresentado sob uma perspectiva menos biográfica, e sem os clichês que usualmente envolvem a figura de Van Gogh. Para estabelecer um elo entre o artista, morto em 1890, e o mundo contemporâneo, a dramaturga Daniela Pereira de Carvalho, autora da peça, criou o personagem do jovem Timóteo, vivido por Bruno, cuja vida se transforma, depois do encontro com Van Gogh.
O Fuxico, EGO